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SISTEMA RESPIRATÓRIO

Atualizado: 13 de nov. de 2023

O sistema respiratório consiste em um par de pulmões e em uma série de vias respiratórias que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões.

No pulmão, as vias respiratórias ramificam-se em tubos cada vez menores, até alcançar os menores espaços aéreos, denominados alvéolos pulmonares.


A principal função desse sistema é fornecer oxigênio (O2) para as células do corpo e eliminar o dióxido de carbono (CO2) dessas células.


Apenas a ventilação e a respiração externa ocorrem dentro dos limites do sistema respiratório; o transporte dos gases é realizado pelo sistema circulatório e a respiração interna ocorre nas células de todo o corpo.


O sistema respiratório apresenta dois componentes principais: porção condutora e porção respiratória.


A porção condutora transporta o ar do ambiente externo para os pulmões; por essa razão, está localizada dentro e fora deles.


A porção respiratória atua na troca real de oxigênio por dióxido de carbono e está localizada exclusivamente dentro dos pulmões.


A porção condutora do sistema respiratório, ordenadamente listada do exterior para o interior do pulmão, é composta por cavidade nasal, boca, nasofaringe, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Essas estruturas não apenas transportam, mas também filtram, umedecem e aquecem o ar inspirado antes que ele alcance a parte respiratória dos pulmões.


A porção respiratória do sistema respiratório é composta de bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos.



Epitélio Respiratório - epitélio pseudoestratificado colunar ciliado que reveste algumas estruturas do Sistema Respiratório.


Composto por cinco tipos de células: células caliciformes, células colunares ciliadas, células basais, células em escova e células do sistema neuroendócrino difuso (SNED).

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Três delas – caliciformes (setas pretas), colunares ciliadas (setas verdes) e basais (círculo amarelo) – constituem 90% da população de células.









TRAQUEIA

A Traqueia é um tubo com 10 a 12cm de comprimento e 2 a 3cm de diâmetro.


Apresenta uma mucosa, uma submucosa (não descrita por alguns autores), cartilagem hialina e uma adventícia.


Mucosa - revestida por epitélio respiratório (ER), com uma lâmina própria formada por tecido conjuntivo frouxo fibroelástico subjacente, muito vascularizado, o que umidifica e aquece o ar. Ele contém elementos linfoides, bem como glândulas mucosas e seromucosas.


Submucosa (SM) – Apresenta glândulas mucosas e seromucosas, cujos ductos se abrem na superfície epitelial (setas pretas)

A secreção das células caliciformes e das glândulas forma um muco que é deslocado em direção à faringe pelo batimento ciliar, retirando as partículas inspiradas.


Adventícia (Ad) - abriga anéis em C de cartilagem hialina (CH), com as extremidades unidas por músculo liso na região posterior, o musculo traqueal.


A camada adventícia apresenta um tecido conjuntivo frouxo, fibroelástico, rico em células adiposas, comum aos órgãos vizinhos, como o esôfago e a tireoide.


TRAQUEIA

Epitélio respiratório


A imagem destaca as células caliciformes (setas pretas) entre as células colunares ciliadas que fazem parte do epitélio respiratório da traqueia.


Essas células são glândulas unicelulares, que produzem mucinogênio, uma substância mucoide liberada na superfície epitelial úmida, onde é hidratada e forma a mucina.


Quando determinadas substâncias presentes no lúmen traqueal são misturadas com mucina, esse material viscoso passa a ser conhecido como muco.


O muco aprisiona as partículas inaladas e é deslocado pelo batimento dos cílios das células colunares ciliadas para a faringe, onde é deglutido ou expectorado.



PULMÃO


A região intrapulmonar é composta de brônquios intrapulmonares, brônquios intrapulmonares (brônquios lobares – secundários – e segmentares – terciários), cujas paredes são sustentadas por placas irregulares de cartilagem hialina.


Esses, ramificam-se em bronquíolos, bronquíolos terminais e bronquíolos respiratórios, que são tubos com diâmetros progressivamente menores sem esqueleto cartilaginoso de sustentação.


À medida que as vias respiratórias diminuem progressivamente de tamanho, várias tendências são observadas em algumas características histológicas, incluindo uma diminuição na quantidade de cartilagem, e no número de glândulas e de células caliciformes, além da diminuição da altura das células epiteliais.


Também há um aumento da musculatura lisa e do tecido elástico (em relação à espessura da parede).

PULMÃO

Brônquio intrapulmonar


São identificados graças à sua parede espessa, que contém placas de cartilagem hialina (CH) e músculo liso (ML).



Apresenta o lúmen (L) é revestido por um epitélio respiratório (ER).


A interface da lâmina própria com a submucosa é ocupada por feixes de músculos lisos (ML) em espiral que envolve a mucosa e controlam o diâmetro do lúmen.


A submucosa abriga placas de cartilagem hialina (CH) irregulares em torno do brônquio.


Glândulas seromucosas podem estar presentes na lâmina própria e na submucosa.

Os ductos dessas glândulas liberam seus produtos secretores na superfície da mucosa.


Adventícia (Ad) – Tecido conjuntivo denso com fibras elásticas.


Observa-se a direita da imagem, uma artéria (A) próxima a parede do brônquio

PULMÃO


Bronquíolos - À medida que os brônquios se ramificam, seu diâmetro diminui. Consequentemente, as placas de cartilagem tornam-se também menores e menos numerosas.

Por fim, as placas desaparecem das regiões em que as vias respiratórias alcançam um diâmetro de aproximadamente 1 mm.


Esses ramos menores são denominados bronquíolos.


O revestimento epitelial dos bronquíolos varia de epitélio simples colunar ciliado com células caliciformes ocasionais em bronquíolos maiores até epitélio simples cúbico (muitos com cílios), com células em clava eventuais e sem células caliciformes em bronquíolos menores.


A lâmina própria dos bronquíolos não exibe glândulas; é circundada por camadas de músculos lisos (ML) em um arranjo helicoidal


As paredes dos bronquíolos e seus ramos não têm cartilagem.


Observa-se na imagem uma artéria (A) próxima a parede do bronquíolo.

PULMÃO

Bronquíolo respiratório


O bronquíolo respiratório, apresenta um epitélio fragmentado pela presença de estruturas semelhantes a sacos de paredes finas, conhecidas como alvéolos, compostas por um epitélio simples pavimentoso, onde pode ocorrer a troca gasosa.



À medida que os bronquíolos respiratórios se ramificam, eles levam aos ductos alveolares (DA), cada qual terminando em uma região expandida conhecida como átrio, que se abre em vários sacos alveolares, cada qual composto de alguns alvéolos.




PULMÃO

Alvéolos pulmonares


O alvéolo é um pequeno espaço aéreo parcialmente circundado por um epitélio muito delgado.


Formam a unidade estrutural e funcional primária do sistema respiratório, uma vez que suas paredes finas permitem a troca de CO2 por O2 entre o ar em seu lúmen e o sangue em capilares adjacentes.


Existem dois tipos de células no seu revestimento:


Pneumócitos tipo I - células de revestimento (seta azul).

Pneumócitos tipo II - produtoras de surfactante pulmonar (seta vermelha).

PULMÃO


Os ramos da artéria pulmonar seguem o seu percurso juntamente com os brônquios e bronquíolos e transportam sangue até os alvéolos.


Nos alvéolos, esse sangue é oxigenado e, em seguida, coletado pelos capilares venosos pulmonares que se unem para formar vênulas.


Por fim, formam as quatro veias pulmonares que retornam o sangue ao átrio esquerdo do coração.


PULMÃO

Septo interalveolar


A região entre dois alvéolos adjacentes é conhecida como septo interalveolar, que é revestido em ambos os lados por epitélio alveolar.


Pode ser extremamente estreito, e não abrigar nada ou apenas um capilar contínuo e sua lâmina basal; ou pode ser um pouco mais largo e incluir elementos do tecido conjuntivo, como fibras de colágeno tipo III, fibras elásticas, macrófagos, fibroblastos (e miofibroblastos), mastócitos e elementos linfoides.


As regiões mais finas do septo interalveolar, onde os gases podem ser trocados, são chamadas de barreiras hematoaéreas


A barreira hematoaérea mais estreita, onde o pneumócito tipo I está em contato íntimo com o revestimento endotelial do capilar e as lâminas basais dos dois epitélios se fundem, é o local mais eficiente para a troca de O2 (no lúmen alveolar) pelo CO2 (no sangue).


Na imagem observa-se um vaso sanguíneo (VS) entre alvéolos pulmonares (A).


PULMÃO


Pleura visceral – superfície externa do pulmão.


Composta por uma serosa, formada por um revestimento mesotelial externo de tecido epitelial pavimentoso simples, apoiado sobre tecido conjuntivo.















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