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SISTEMA URINÁRIO

Atualizado: 4 de dez. de 2023

O sistema urinário é composto pelo par de rins, pelo par de ureteres, uma bexiga urinária, e uma uretra.

Os dois rins não apenas removem da corrente sanguínea os subprodutos tóxicos do metabolismo, formando a urina, como também conservam sais, glicose, aminoácidos, proteínas, água e substâncias adicionais exigidas pelo organismo.

Os rins também ajudam a regular a pressão arterial, a hemodinâmica e o equilíbrio ácido-base do corpo.

A urina é liberada dos rins para os dois ureteres, de onde passa para um órgão de armazenamento, a bexiga urinária.

Durante a micção, a bexiga urinária é esvaziada através da uretra, que conduz a urina para fora do corpo.


RIM

Os rins têm uma borda convexa e outra côncava, esta última conhecida como hilo, onde as artérias entram e o ureter e as veias saem do rim.


É dividido em córtex e medula:

  • CÓRTEX RENAL – O córtex apresenta duas regiões principais – labirinto cortical e raios medulares.

O labirinto cortical é composto pelos corpúsculos renais e segmentos dos túbulos contorcidos (proximais e distais) do néfron.

Os corpúsculos renais são constituídos pelo glomérulo renal - formado por um conjunto de alças capilares, pelas células mesangiais intraglomerulares e pelos podócitos.

 

Ainda fazem parte do corpúsculo renal o espaço capsular e cápsula de Bowman com seus dois folhetos: um parietal, mais externo, constituído por epitélio pavimentoso simples e um visceral, mais interno, constituído pelo conjunto dos podócitos.

 

Os túbulos contorcidos proximais (TCP) e distais (TCD), são formados por epitélio cúbico simples.

  • No TCP as células possuem borda ou orla em escova, a luz é menor, existem menos células e as mesmas são mais acidófilas, pois apresentam grande quantidade de mitocôndrias no citoplasma.

  • Já o TCD possui luz maior, maior número de células na parede, e estas são menos acidófilas.


Na parede de alguns túbulos distais pode ser vista a mácula densa, representada por um conjunto de células que transmitem informações sobre a composição de sódio do filtrado glomerular.


Os raios medulares são extensões da medula renal para dentro do córtex.

Cada um dos 500 ou mais raios medulares é composto de parte reta dos túbulos proximais e distais e também dos túbulos coletores.

  • MEDULA RENAL - A medula do rim humano é composta de 10 a 18 pirâmides renais e cada qual constitui um lobo renal.

Estão presentas na medula extensões da parte reta dos túbulos proximais (também conhecidas como ramo espesso descendente da alça de Henle), extensões da parte reta dos túbulos distais (também conhecidas como ramo ascendente espesso da alça de Henle), ramos ascendentes e descendentes finos da alça de Henle, alça de Henle, túbulos coletores medulares e os ductos papilares.

O ápice de cada pirâmide é perfurado por 15 a 20 ductos papilares (ou ductos de Bellini) na área crivosa da papila renal.

As papilas são extremidades livres das pirâmides que se projetam para espaços coletores de urina, denominados cálices menores. Os cálices menores drenam para os cálices maiores, os quais, por sua vez, abrem-se na pelve renal, que leva a urina para dentro do ureter.


RIM (40X)


Observa-se na imagem o córtex e parte da medula do rim.

A cápsula (Ca) aparece como uma linha delgada no canto esquerdo da imagem; a área mais escura, que ocupa a metade esquerda da imagem é o córtex (C) e a região a direita, mais clara, é a medula (M).






 RIM


Observa-se na imagem o córtex e parte da medula do rim.

A cápsula (Ca) aparece como uma linha delgada no canto superior da imagem;

Raios longitudinais vindos da medula parecem invadir o córtex – eles são chamados raios medulares (RM).

O tecido entre os raios medulares com aspecto retorcido é chamado labirinto cortical (LC); ele contém pequenas estruturas circulares de coloração mais escura, os corpúsculos renais (CR), que são a porção inicial dos néfrons.






 RIM (100X)


Observa-se na imagem uma região do córtex renal onde encontra-se porções do labirinto cortical e raios medulares.

Os raios medulares (RM) são compostos de parte reta dos túbulos proximais e distais e também dos túbulos coletores.

O labirinto cortical (LC) é composto pelos corpúsculos renais (CR) e segmentos dos túbulos contorcidos (proximais e distais) do néfron.




RIM (100X)

Observa-se no centro desta imagem um corpúsculo renal.


O corpúsculo renal é constituído de: glomérulo (G), formado por tufos de capilares; camada visceral da cápsula de Bowman – constituída de podócitos –, que é intimamente associada ao glomérulo; espaço de Bowman (EB), no qual o ultrafiltrado é coletado após a filtração; camada parietal (CP) da cápsula de Bowman, formada por um epitélio simples pavimentoso. Além disso, também estão localizadas no corpúsculo renal as células mesangiais.


A maioria dos perfis tubulares que circundam o corpúsculo renal é de secções dos túbulos proximais (TP) de coloração mais escura, observa-se também poucos túbulos distais (TD) de coloração mais clara (círculos amarelos).


Como o túbulo contorcido proximal é muito mais longo que a porção contorcida do túbulo distal, o número de imagens de túbulos contorcidos proximais ao redor dos corpúsculos renais supera o de túbulos contorcidos distais em aproximadamente 7 para 1.


Uma mácula densa (MD) está bem evidente nesta imagem (seta preta).

As células do túbulo distal que entram em contato com a arteríola glomerular aferente (e eferente) são modificadas, porque são células cúbicas finas e altas, cujos núcleos estão próximos um do outro. Essa região é conhecida como mácula densa do túbulo distal.


RIM (400X)

Observa-se na imagem uma região do córtex renal onde encontra-se porções de túbulos distais e proximais.


Em cortes histológicos, a distinção entre os túbulos contorcidos distais e os proximais, ambos encontrados na cortical e formados por epitélio simples cúbico, baseia-se nos seguintes parâmetros:


As células dos túbulos distais são mais estreitas; em consequência, observam-se mais núcleos em cortes transversais desses túbulos (círculos amarelos).

Além disso, suas células não têm orla em escova e são menos acidófilas, pois contêm menor quantidade de mitocôndrias.


RIM

Corpúsculo renal

O corpúsculo renal é constituído de: glomérulo (G), formado por tufos de capilares; camada visceral da cápsula de Bowman – constituída de podócitos –, que é intimamente associada ao glomérulo; espaço de Bowman (EB), no qual o ultrafiltrado é coletado após a filtração; camada parietal (CP) da cápsula de Bowman, formada por um epitélio simples pavimentoso. Além disso, também estão localizadas no corpúsculo renal as células mesangiais.


Mácula densa (seta preta).

As células do túbulo distal que entram em contato com a arteríola glomerular aferente (e eferente) são modificadas, porque são células cúbicas altas, cujos núcleos estão próximos um do outro. Essa região é conhecida como mácula densa.


RIM (400X)

Medula renal

Região medular do rim com túbulos coletores medulares e segmentos delgados da alça de Henle.


Túbulos coletores medulares – Ductos calibrosos formados por epitélio simples cuboide com citoplasma é pouco corado e limites celulares bem distintos (seta preta).


São túbulos coletores que iniciam seu trajeto na região cortical e se dirigem para a região medular, onde são observados nesta imagem.


Destacam-se ainda na imagem porções delgadas de alças de Henle (seta amarela)

Observa-se também capilares sanguíneos, reconhecidos pela presença de hemácias em seu interior (seta azul).


RIM (400X)

Papila renal

Os ductos coletores (DC) abrem-se na extremidade da papila renal, formando a área crivosa ou cribiforme.


As papilas são extremidades livres das pirâmides que se projetam na primeira de uma série de grandes espaços coletores de urina, denominados cálices menores (CM);


Os cálices menores drenam para os cálices maiores, os quais, por sua vez, abrem-se na pelve renal, que leva a urina para dentro do ureter.

Cada papila projeta-se em um cálice menor.

Pode-se observar também na imagem, segmentos delgados da Alça de Henle (AH)


URETER (40X)

Os ureteres conduzem a urina dos rins até a bexiga urinária.


A parede do ureter consiste em mucosa (epitélio e lâmina própria), muscular e adventícia.


Mucosa: apresenta pregas que se projetam para o lúmen quando o ureter está vazio e desaparecem quando o ureter está distendido.

Revestida por um epitélio de transição que recobre uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico denso e irregular, que constitui a lâmina própria.


Muscular: composta de duas camadas de células musculares lisas, com uma camada externa circular e a camada interna longitudinal.

No terço inferior, próximo à bexiga urinária, uma terceira camada muscular, cujas fibras são orientadas longitudinalmente, é formada sobre a túnica muscular preexistente.


Adventícia: tecido conjuntivo denso que ancora o ureter na parede posterior da cavidade abdominal e em estruturas adjacentes.


URETER (100X)

Parede do ureter

A imagem apresenta diferentes camadas da parede do ureter.


O revestimento epitelial de transição (ET) pode ser observado a direita. Abaixo do epitélio localiza-se a camada de tecido conjuntivo fibroelástico denso e irregular, que constitui a lâmina própria (LP).


A túnica muscular do ureter (TM) é composta de duas camadas de células musculares lisas, com uma camada externa circular e a camada interna longitudinal.


No terço inferior, próximo à bexiga urinária, uma terceira camada muscular, cujas fibras são orientadas longitudinalmente, é formada sobre a túnica muscular preexistente.


A adventícia (Ad) é composta de tecido conjuntivo denso que ancora o ureter na parede posterior da cavidade abdominal e em estruturas adjacentes.


URETER (400X)

Mucosa do ureter – epitélio de transição (ET).


A mucosa do ureter é revestida por um epitélio de transição espesso, cuja superfície livre contém células características com formato de cúpula.


Abaixo do epitélio localiza-se a camada de tecido conjuntivo fibroelástico denso e irregular, que constitui a lâmina própria (LP).








BEXIGA (40X)


A bexiga urinária armazena a urina até que esteja pronta para ser eliminada.


A bexiga apresenta uma mucosa composta de um epitélio de transição (ET) e uma camada de tecido conjuntivo denso não modelado subjacente, a lâmina própria.


Túnica muscular (TM): três camadas de tecido muscular liso:

  • Camada Longitudinal interna

  • Camada Muscular circular – forma o esfíncter interno próximo a uretra.

  • Camada Muscular longitudinal externa


A camada mais externa da bexiga é uma túnica serosa (SE) em sua face posterior, enquanto a face anterior tem uma túnica adventícia composta de um tipo de tecido conjuntivo denso e não modelado com quantidade generosa de fibras elásticas, o que faz com que a bexiga fique aderida à parede abdominal anterior.


BEXIGA (400X)


A imagem apresenta o epitélio de transição da bexiga (ET).


A mucosa da bexiga é revestida por um epitélio de transição espesso, cuja superfície livre contém células características com formato de cúpula.


Durante a distensão, as células se estendem e alteram sua morfologia para se tornarem achatadas.






BEXIGA (100X)


A imagem apresenta, em destaque, a camada muscular da bexiga.

Toda a camada muscular da bexiga urinária (CM), conhecida como músculo detrusor, é composta de três camadas entrelaçadas de fibras musculares lisas, que são mais evidentes geralmente apenas na região do colo da bexiga.


No colo, estão dispostas como uma camada longitudinal interna fina, uma camada circular média espessa e uma camada longitudinal externa fina.


A camada mais externa da bexiga é uma túnica serosa (SE) em sua face posterior, enquanto a face anterior tem uma túnica adventícia composta de um tipo de tecido conjuntivo denso e não modelado com quantidade generosa de fibras elásticas, o que faz com que a bexiga fique aderida à parede abdominal anterior.






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